Qual a diferença principal?

É muito comum em lojas de baterias ou oficinas, clientes solicitar um teste ou carga em bateria de moto. Quase sempre eles agem como se uma bateria de moto e de carro fossem iguais. Ou seja: imaginam que o que testa uma serve também para a outra. O mesmo acontece em relação a carga que pode ser aplicada nas duas. Mas existem diferenças entre uma bateria de moto e uma de carro? Além do tamanho o que mais pode ser diferente?

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O tamanho diferente é bem evidente e isso é proporcional aos cuidados que cada uma deve receber. Embora sejam fabricadas com mesmo material, a carga aplicada, por exemplo, é diferente por causa do tamanho. Seria o mesmo que encher duas caixas de água, uma sendo bem maior do que a outra, com o mesmo tempo ou pressão de água. A menor vai transbordar. No caso das baterias isso vai depender da Ah (amperes/hora) da bateria, que representa uma medida de duração de carga da bateria.

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Bateria de moto e de carro

Uma bateria de moto pode ter 4, 5, 6, 7 ou até 12 Ah. Já uma de carro possui números maiores como 36, 40, 45, 48, 50, 60, 70, ou até 90 Ah. Fica evidente que quanto maior o número, maior o tempo de carga. Uma bateria de moto pode carregar em uma hora se a corrente aplicada for do mesmo número de A especificado. Isso significa que uma bateria de 5 Ah – completamente descarregada ou perto disso – recebendo uma carga constante de 5 A e em repouso (carga na bancada com carregador), vai ter carga completa em uma hora. O mesmo vale para todas as baterias citadas. É uma conta simples.

bateria de moto

Repare a diferença entre uma bateria de moto (esquerda) e uma de carro

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Preço

Já o custo é inverso. Uma bateria de motocicleta pode custar o mesmo preço ou mais que uma de carro, mesmo com menos chumbo – que é o material mais caro de uma bateria. Por isso uma sucata de bateria tem valor de mercado, ao contrário de uma bateria de moto com defeito e descartada. Vários podem ser os fatores para isso. Existem mais carros que motos e a fábricas de baterias automotivas estão no mercado brasileiro há mais tempo. Tecnologia de fabricação também pode encarecer o produto final.