Tudo que é novo tem que, de certa maneira, passar por uma revisão. Ela serve para verificar se tudo está de acordo com a proposta prometida. Até uma roupa nova merece ser revisada verificando suas costuras, assim como uma sapato novo que pode ter se deformado rapidamente. Evidentemente quando recebe a revisão que lhe cabe, é tudo de acordo com as opiniões dos profissionais da área. Mas, a garantia fornecida pelas fábricas desses produtos não são exigentes, ligando a garantia a uma visita de revisão programada e obrigatória. Porém, com um automóvel, pode ser bem diferente.

Um carro zero sempre tem programada, pela fábrica, uma revisão que pode envolver itens variados, conforme o que foi prometido pela montadora. Por isso, até esta promessa deve ser lida e entendida quando escolhemos um carro zero para comprar.

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A ideia passada para o consumidor em geral é que a revisão serve para ter e manter o controle da qualidade que saiu de fábrica conservado, ou em dia. Também é usada para melhoria de futuras garantias (ou não) e também de novos produtos que ainda podem não estar no mercado. Evidentemente que não é de graça e a falta dela desfaz a garantia que a fábrica dá ao carro.

Um contrato deve especificar essa situação. Aliás. isso é o que qualquer garantia é : um contrato firmado entre o fabricante (o vendedor também é responsável) e o comprador. Tal contrato deve respeitar o direito do consumidor. Na prática vem escrito que a garantia está vinculada ao comparecimento do veículo nas datas programadas. Os contratos também devem indicar uma margem de erro para o caso de esquecimento do condutor em levar o carro na revisão programada.

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Isso significa que cada montadora pode oferecer outros benefícios ao cliente como chamativo para a compra se realizar. Menores preços, garantias maiores, produtos mais conhecidos, atendimento exclusivo, e até empréstimo de carro. Sem contar um possível preço menor do que o  da concorrência.

Nas primeiras revisões programadas, com certeza irão trocar o óleo, filtros e velas. Mas isso depende da quilometragem apontada como referência para a revisão, que podem acontecer a partir de 10 mil quilômetros rodados (veja o manual do seu carro). Quanto mais rodado, mais detalhada será a revisão, porque determinadas peças demoram mais tempo para exigir uma troca, como a correia dentada do motor.

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O desgaste das pastilhas de freios depende do uso do carro. Nesse caso, a vida útil de um jogo de pastilhas também pode ser levada em conta. Mas isso vale para carros que ficam muito tempo parado.

Revisão programada: fica caro?

Depende. Se você prefere sempre usar os serviços ditos “originais de fábrica” – o que é uma verdade – então basta pagar o que estão pedindo ou procurar por promoções de autorizadas. E acredite: elas existem. Mas se é o seu primeiro carro zero, não fique esperando custo baixo.

A sua escolha vai ser confiar no serviço que a fábrica autoriza, ou perder a garantia e fazer revisões na oficina de sua confiança. Muitos fazem isso. E o preço é bem mais em conta. O porém, nesse último caso, é o já dito: confiança na competência do seu mecânico. Já a questão das peças, basta exigir as originais. O mais importante é manter as revisões do seu carro em dia, não importando o ano e a marca. Fazer isso é investir na sua segurança e de outros.