O que significa um mito? Pode ser uma lenda sobre um assunto, uma narrativa fantástica para explicar o desconhecido, ou conhecimento inverídico e sem fundamento. Uma invenção, expressão figurada e exagerada. Mito é sinônimo de alegoria. Existem mitos sobre carros? Sim. Quase sempre é uma explicação para determinadas marcas ou modelos de uma mesma fábrica de automóveis. Pode ser uma lâmpada que queima mais, ou uma bateria que durou quase uma década e outras que duram um ano apenas, mesmo sendo da mesma marca. Nesse post veremos mitos sobre troca de óleo e mais 4 outros mitos sobre carros

Alguns exigem demais de um acessório, quase vida “eterna”, se surpreendendo com o fim “prematuro” dele. É assim com pneus, óleo de motor, óleo de caixa, ou até freios. Quase sempre acontece com algo que não está a vista do motorista. Mas é oriundo desse tipo de desleixo que alguns mitos surgiram no meio automobilístico. Alguns bem clássicos. Fizemos uma lista apontado e desmistificando os mitos sobre carros, entre eles a troca de óleo de motor. Veja abaixo.

mitos sobre troca de óleo

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5 mitos sobre carros desmistificado

O alternador

Muitos acham que o alternador tem a obrigação de carregar uma bateria. Ou seja: seria o mesmo que colocar uma bateria totalmente descarregada no carro e contar com uma carga total do alternador. Isso é mito. O alternador é um repositor imediato de carga usada. Liga-se o farol e a energia gasta é reposta, a ventoinha é acionada e a carga dela é enviada para a bateria. Seria como a boia de uma caixa de água que permite entrar a água que saiu até completar. Daí fecha o registro. Mas e quando a bateria parece que ficou boa somente com o uso do motor? Isso pode acontecer, mas é meia bomba. Se o sistema elétrico do carro precisar de fato da bateria ela vai arriar. Carga completa somente uma ferramenta consegue fazer, e tem o nome exato da situação: carregador de bateria. Ele demora horas para completar uma carga de bateria (em bom estado) e em descanso, sem nada ligado nela a não ser ele mesmo.

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Pneus

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Outro mito é achar que não rodar com um pneu (carro de garagem, por exemplo) lhe dá condições de ficar indefinidamente no carro. Alguns pensam que não estando careca o pneu está em condição de rodar. Mas um pneu tem prazo de validade, mesmo que fique na prateleira de uma loja. Vencido esse prazo, ele começa a se deteriorar, literalmente pode desmanchar, perder pedaços, ou simplesmente não funcionar na hora que for preciso. A data de validade vem gravada no corpo do pneu. (VEJA AQUI)

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Óleo de motor

É o mesmo mito dos pneus que não rodam. Deixar um carro na garagem ou rodar muito pouco com ele não significa que o óleo está em boas condições. O tempo também conta, pode “estragar” o óleo. Aliás, todos os tipos de lubrificantes tem prazo de validade após sua fabricação. Como isso é pouco divulgado pelos fabricantes, o correto é seguir o que o manual do seu carro recomenda. De preferência diminua um pouco o tempo ou quilometragem sugerida para a troca. 

Vida útil da bateria

O fato da bateria do seu carro estar com 4 anos não significa que ela está saudável eletricamente. Ela também tem uma vida útil estabelecida pelos controles de qualidades da sua fábrica.. A maior garantia que existe no mercado é de 2 anos. o que é um parâmetro para calcular essa vida útil. Mas o fato da bateria durar muito, 4, 5, ou até 7 anos, não significa somente que a marca é boa. O sistema elétrico do carro ajuda muito nisso. Quanto mais acessórios elétricos menor é a durabilidade da bateria.

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Troca de óleo e outros mitos

Trocar a bateria com o motor ligado

Um ato muito comum é trocar uma bateria com o motor ligado. Enquanto alguém acelera o motor outra pessoa retira a bateria do carro e instala outra. Isso não é apenas um mito. É um erro grave! Em carros antigos como Fusca, Kombi, e até alguns Opalas, isso era aceitável.

Por que é perigoso? Porque no momento que se desconecta o carro de uma bateria o alternador dispara ou libera uma sobrecarga que pode passar dos 20 volts. Como a amperagem liberado pelo alternador é proporcional ao aumento da voltagem, o estrago pode grande. Já vimos tá casos de queima de central de injeção, computador de bordo e tudo que está ligado no momento dessa troca. É algo proibitivo, um suicídio elétrico. Já nos carros antigos não havia quase nada para queimar. A partir dos veículos equipados com muitos relés essa prática começou a causar sérios prejuízos. Não faça ou não deixe outro fazer.

O mais importante é o dono ou motorista estar cada vez mais informado. Já reparou na grossura do manual do seu carro? Não é sem sentido. São informações que o próprio manual explica: “para o proprietário”.  Quase todos os “mitos” sobre carros estão esclarecidos nesses manuais. São aviso preventivos. Estude ele.