Quais são os possíveis problemas que uma lâmpada superbranca pode causar? Existe algum risco elétrico? Seu uso é permitido? Por fim, vale a pena instalar no meu carro? São perguntas frequentes que nos fazem sobre essas lâmpadas e seu uso. Quase sempre são donos de carros que querem melhorar o desempenho dos faróis, mas gastando pouco. Nesse caso também vale o ditado: “o barato pode sair caro…”.
É assim porque a qualidade da lâmpada superbranca pode cair muito, algumas beirando ao ridículo como desmontar na mão do instalador ou sequer acender. Fica fácil de imaginar o perigo se ela funcionar dentro de um farol. Algumas partes do sistema ótico e elétrico ficam em risco permanente e o dano pode ser bem dispendioso. Para conquistar o consumidor, as fábricas desse tipo de lampada aumentam a sua potencia muitas vezes sem sequer informar na embalagem, enganando o consumidor por afirmar que a potência é a permitida por lei. Ou seja: informa que é 65/55 Watts, mas é mais e uma incógnita, diga-se. Sua cor “branca” também é um disfarce muitas vezes mal feito, deixando a luminosidade meio azulada e com pouco durabilidade. Aliás durabilidade é o que falta nesse tipo de produto.
Como identificar
Mas, e se ela é oferecida com um preço parecido com de marcas boas – seguido de elogios do vendedor – como saber se é produto ruim? Uma simples comparação com uma lâmpada de marca (pode ser a que queimou no seu carro) acusa as más qualidades do produto. São bem evidentes. As marcas boas e originais são: Philips, Osram ou GE. Mas se ainda houver dúvidas, a origem de fabricação pode ajudar. É fato que nem todos os produtos fabricados na China são de qualidade duvidosa. As lâmpadas originais dos carros chineses são boas, por exemplo. Mas a tal sigla RPC (República Popular da China) é um sinal claro de ser um subproduto e com as qualidades citadas no parágrafo anterior. Outras informações sobre marcas de lâmpadas click aqui.
Lâmpada de farol superbranca e seus problemas
O primeiro e principal é a lei. Fomos testemunhas que um carro pode ser rebocado usando lâmpadas assim, azuladas e mais potentes (incluindo as tipo Xenon – Veja aqui). Até tentamos argumentar com a autoridade para ajudar o motorista, mas a regra (lei) é clara: não podemos usar acessórios assim. O interessante foi que a Blitz aconteceu de dia e o policial pediu para acender os faróis para conferir. Concordamos com a proibição da potência mais alta. Isso pode provocar acidentes. Mas quanto a ser branca a lei diz que a luz de farol tem que ser branca. O problema é que o “branco” de lâmpadas mais antigas é amarelo, e as superbrancas não são consideradas brancas. Vai entender nossas leis. Veja abaixo problemas que podem acontecer na parte elétrica.
- Derretimento de partes internas do farol por aquecimento da lâmpada. O farol foi dimensionado de fábrica para suportar determinada caloria produzida pela potência da lâmpada (65/55 Watts). Isso implica em troca do farol, ou conjunto ótico. E é bom lembrar que são dois.
- Fiação comprometida. O mesmo acontece com os fios e a tomada do farol. Isso seria o começo dos defeitos e o mais barato de consertar. Também tem que trocar as tomadas e reparar os fios.
- Fusíveis. Com certeza podem queimar também por caloria. O grande problema é que, nesse caso, demoram a queimar e interromper a corrente. Sua função de proteção fica quase inútil.
- Comando do farol. É a chave que liga o farol. Ela também pode derreter suas partes internas. Em alguns casos pode sair fumaça do local, o que pode provocar acidentes de trânsito e até incêndio no carro.
Os dois últimos itens podem ser amenizados com o uso do relé duplo de farol. Mas nem todo carro – principalmente os mais modernos – aceitam a instalação desse relé.
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