O carro elétrico brasileiro
Nossa pergunta é: por que o carro elétrico ainda não existe de fato? É nítido, em qualquer país do mundo, uma certa resistência a fabricação em série dos experimentos já testados e aprovados. Mas, por que não aliar os combustíveis já existentes? O nosso carro FLEX é um bom exemplo disso.
Mas prestem atenção nesta historinha: Em 1977 foi introduzido o motor a álcool no Brasil em escala industrial, algo único no mundo. O carro caiu no gosto popular e no ano de 1986 96% dos carros que saíam de fábrica no Brasil eram movidos a álcool, uma questão de oferta e procura.
Pois, sem aviso, o preço do açúcar disparou no mercado mundial e os produtores de cana de açúcar, matéria prima do etanol brasileiro, preferiram vender sua produção para o mercado açucareiro. Obviamente que o resultado foi um aumento do preço do álcool combustível e assim o carro a gasolina ficou mais viável.
Carro elétrico e mudanças no mercado
Teoria da conspiração à parte, realmente foi uma retomada na venda de combustíveis fósseis no Brasil. Mesmo hoje, no motores FLEX, o álcool dificilmente é mais vantajoso que o uso da gasolina.
Esse também pode ser o raciocínio sobre a não proliferação do carro elétrico. Por que ter um veículo que transformaria completamente até os postos de gasolina? Com o tempo, pouco tempo, o numero de veículos elétricos seria bem maior do que outros.
O consumo de gasolina ia zerar, como quase aconteceu no Brasil, haveria muito desemprego, alcançando setores que nem imaginamos que dependem da indústria petrolífera. Estranha coincidência com o caso do carro a álcool brasileiro, não é mesmo?
O que impediu a fabricação do carro elétrico?
Mas durante um tempo o grande problema da viabilidade do carro elétrico foi a baixa eficiência das baterias que ocupavam mais espaço do que passageiros, aumentando o peso a ser transportado e outros fatores como a falta de pontos espalhados para recarga das baterias. O produto final era caro e com pouca autonomia.
Mas outras vantagens continuam empolgando os pesquisadores. O fato de ser um motor não poluente, silencioso, além de ter uma velocidade constante não importando geografia do terreno, incentiva a busca de um carro elétrico eficiente e economicamente viável.
E quais são as novidades em pleno século 21? Novas baterias foram inventadas, menores e com poder maior de recarga. Além disso, como dissemos no início do post, a melhor solução é unir vários combustíveis em um carro. Que tal o trio: Etanol, gás veicular e eletricidade?
Alguns países como a Alemanha já possuem veículos que misturam formas de combustível com o motor elétrico. Mas lá eles usam o diesel, gasolina e eletricidade no mesmo carro. Tirando o elétrico, o resto continua sendo poluente.
Quando teremos o carro elétrico?
Muito se fala sobre combustíveis alternativos. Mas a grande verdade é que os veículos com esses combustíveis foram todos fabricados pela poderosa indústria automobilística. Isso significa que devemos esperar um carro elétrico, ou outro qualquer, sendo anunciado pelas montadoras. E não tenham dúvida que a eletricidade vai dividir espaço com os combustíveis já existentes em uma, talvez, ordenada e lenta mudança mundial. Antes tarde do que nunca.
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