Foto: www.ifronteira.com

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Não é bem este dinossauro acima o que queremos demonstrar com este post,  mas sim o que ele aparentemente vai fazer com o moderno tubarão branco. Afinal, este blog é de carros, não é mesmo?Mas é interessante como o termo dinossauro também virou sinônimo de algo bem feito. Antigo, mas bem feito.

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Talvez seja porque descobriram alguma beleza nesses repteis extintos, além da assinatura da natureza em mais uma obra prima sua, entre tantas. Até as boas bandas de rock são na sua maioria antigas, mesmo que extintas. E qual o apelido delas? “Dinossauros”do rock.

Imagem: artecetera.com.br

Imagem: artecetera.com.br

Difícil achar bandas e cantores como os da foto. Mas eles existem, persistem em continuar, e são top de linha. O mesmo acontece com os automóveis. Com o passar dos anos alguns permanecem como ícones que ainda impressionam pela beleza, potência, e atraem jovens e adultos. Assim como as grandes bandas do passado, eles são raros, dinossáuricos, mas não estão extintos graças a alguns fãs determinados.

dodge blackAí está um deles. Mais um para a categoria de carros antigos do Mãos ao Auto. Tão raro quanto a foto acima. Encontrar um seria o mesmo que encontrar um tiranossauro vivo, e não apenas um esqueleto em algum museu. Parabéns ao proprietário do Dodge Charger RT Black da foto, uma obra prima da engenharia automotiva muito bem conservada. Um destes modelos acima são encontrados no mercado por “míseros” 110 mil reais.

Interessante imaginar que esses modelos foram lançados no Brasil com os dias contados. Pouco tempo depois explodiu a grande crise do petróleo, aquela que transformou os campos petrolíferos em verdadeiras minas de ouro, ou o ouro negro, como disseram na época. Isso marcou o fim dos modelos como os Chrysler, assim como a falta de alimento matou muitos dinossauro milhões de anos atrás.

Um "fóssil", pronto para ser escavado...

Um “fóssil”, pronto para ser escavado…

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O motor V8

Embora o Dodge tenha sido fabricado até 1980, ele chegou nesse ano capengando, com a fábrica introduzindo desesperadas mudanças na aparência, tentando conquistar um público mais abastado, o que não funcionou. Mas o motor era basicamente o mesmo, um V8 como o da foto abaixo.

dodge motor

 O modelo vem equipado de fábrica com um motor V8 318, um dos mais fortes já produzidos por essas terras brasileiras. Longitudinal, ou seja: frontal,  ele tem oitos cilindros em v, 2 válvulas por cilindro, cilindrada de 5212, ou mais de 5.2 de cilindrada (compare pensando em um Uno 1.0). Sua velocidade máxima é de 181 Km/hora e tem um consumo de 6 km/litro na cidade e de 9 na estrada. Isso não é muito  se comparado com alguns carros de hoje superavançados com seus sistemas de injeção e centrais computadorizadas, enquanto Charger tinha apenas um carburador gigante e bebedor de gasolina.

Como o petróleo também sofreu um revés nas vendas, o Charger RT seria um carro normal hoje em dia. Ou talvez houvesse uma mudança no design, um acréscimo de modernidade para atiçar mais ainda um possível comprador.

E não é que ele existe? Novinho, 2015. E o charme continua…

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charger-novo

 

 

 

http://https://www.youtube.com/watch?v=ZicXP-GF0WM